FALTA DE QUÓRUM PROVOCA NOVO
ADIAMENTO DO RECURSO
DE CLÁUDIA REGINA
A prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), e o vice, Wellington
Filho (PMDB), estão garantidos nos respectivos cargos até dezembro.
Afinal, na tarde desta quinta-feira (28), os julgamentos dos dois
recursos da dupla no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foram, novamente,
adiados e, como só na próxima segunda-feira, 1° de dezembro, haverá
sessão plenária, eles conseguirão. sem sombra de dúvidas, completar o
11° mês no cargo.
Cassados oito vezes em dez meses de mandato e com os recursos
previstos para serem julgados em novembro, havia a expectativa que a
prefeita e o vice poderiam, em caso de nova condenação, nem terminar o
mês nos cargos.
Após se beneficiar de seguidos adiamentos provocados pelo pedido de
vistas do juiz eleitoral Carlo Virgílio, a dupla de gestores não foi
julgada na tarde de hoje, simplesmente, por falta de quórum. Isso mesmo:
apesar do TRE ter juízes titulares e substitutos, ainda foi possível
que a “falta de julgadores” impedisse o andamento de um processo.
Andamento esse que, ressalta-se, começou nessa sessão do dia 7,
quando o relator de um dos recursos, o juiz eleitoral/federal Eduardo
Guimarães, apresentou voto contrário ao pedido de revisão de decisão
feito por Cláudia Regina, diante da cassação sofrida por ela em março.
Nessa sessão, porém, o julgamento não prosseguiu porque o juiz
eleitoral Carlo Virgílio, relator de um recursos semelhante (que também
resultava de uma cassação da prefeita mossoroense), pediu vistas com o
objetivo de levar a votação os dois processos juntos.
Contudo, isso não aconteceu na sessão do dia 12, do dia 14, do dia
18, do dia 19 e do dia 26. Aconteceria hoje, no dia 28, porém, Carlo
Virgílio teve que se ausentar, devido a um problema de doença na
família.
A votação poderia prosseguir, pelo menos, no processo de Eduardo
Guimarães, com a vez de Carlo Virgílio sendo “pulada”. No entanto, para
alívio de Cláudia Regina e Wellington Filho, que vão podendo continuar
seus mandatos na Prefeitura de Mossoró, a Corte não teve outros
julgadores para votar: o desembargador João Rebouças manteve a alegação
de suspeição; Nilson Cavalcanti está viajando; o juiz eleitoral Verlano
Medeiros não compareceu e o substituto dele, Gustavo Smith também alegou
suspeição.
Continuidade
Vale lembrar que a primeira cassação do mandato de Cláudia Regina e
Wellington Filho ocorreu no início de março deste ano. E, desde lá, a
dupla de gestores já foi cassada outras sete vezes pelos juízes de
primeiro grau, Herval Sampaio e Ana Clarisse Arruda.
Cláudia e Wellington também foram afastados dos cargos três vezes,
contudo, puderam retornar aos cargos após decisão de efeito suspensivo
do Tribunal. A Corte acredita que uma decisão de primeiro grau só tem
valida prática quando é confirmada pelos juízes de segundo.
Sendo assim, apenas quando Cláudia Regina e Wellington Filho forem julgados no Tribunal Regional Eleitoral é que eles poderão ser afastados, realmente, dos cargos e haver uma nova eleição em Mossoró. Isso é, claro, se a primeira decisão for mantida o que, até agora, não aconteceu nenhuma vez.
Sendo assim, apenas quando Cláudia Regina e Wellington Filho forem julgados no Tribunal Regional Eleitoral é que eles poderão ser afastados, realmente, dos cargos e haver uma nova eleição em Mossoró. Isso é, claro, se a primeira decisão for mantida o que, até agora, não aconteceu nenhuma vez.
Fonte: Portal no Ar
Por Ciro Marques
Por Ciro Marques
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