sexta-feira, 2 de agosto de 2013

APESAR DE LUCRATIVIDADE, BANCOS 

SEGUEM DEMITINDO


O setor bancário, em todo o Brasil, segue batendo recordes de lucratividade. Apesar dos índices de arrecadação dos bancos estarem maiores do que nunca, o setor sofre crise e tem inúmeras demissões todos os meses. O desemprego atinge os bancários tanto a nível nacional quanto regional.

O Banco Itaú divulgou em balanço que arrecadou 7,1 bilhões de reais em lucro líquido apenas no primeiro semestre de 2013, o maior registro de lucratividade de um banco privado do Brasil, o que não impediu que seguisse com a demissão de cerca de 600 funcionários. Ao mesmo exemplo o banco Santander, campeão de reclamações por clientes e funcionários segundo pesquisas por dois anos consecutivos, teve lucro de 2,9 bilhões no primeiro semestre e demitiu 2.290 bancários.

Em Mossoró as demissões também acontecem. O Banco Bradesco e o Itaú estão liderando a lista dos bancos que mais demitem. O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a demissão sem justa causa de trabalhadores das empresas públicas e sociedades de economias mistas, mas segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Mossoró, Anchieta Medeiros, o maior número de demissões parte das empresas privadas. “O ano em que os bancos mais lucram é o que mais demitem, pois têm estado interessados somente no lucro. Buscam mão de obra barata, oferecendo baixa qualidade de serviços para a população e condições de trabalho precárias aos funcionários.”

Dentre os problemas apontados como possíveis causas do aumento das demissões na categoria bancária está a terceirização do setor, muito combatida pelos Sindicatos. Com a terceirização, os bancos pagam menos ao funcionário, o que torna a opção cada vez mais requisitada. Com isso, adotam o caráter de enviar os seus clientes para locais onde carece a segurança e profissionais qualificados a prestar um bom serviço, de forma que a população fica sujeita a filas maiores do que seria necessário caso procurasse por uma agência bancária, e tendo como agravante ficar exposta a alto risco de ser assaltada a qualquer momento, uma vez que a segurança é insuficiente nos referidos locais de atendimento – como loterias, correspondentes bancários e correios.

Fonte: Renata Nolasco
Assessoria de Imprensa - Zumba Comunicação


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