BC ELEVA TAXA BÁSICA DE JUROS
PELA 4ª VEZ SEGUIDA, A 9% AO ANO
O Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira por aumentar a
taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual para 9% ao ano. Foi a
quarta alta consecutiva na taxa, que serve de referência para os
contratos de empréstimo no País. Com a taxa básica mais alta, as
instituições financeiras tendem a cobrar mais pelos empréstimos dos
clientes, o que reduz a atividade econômica e freia a demanda - maior
causa de inflação.
O Banco Central iniciou o
processo de alta em abril desse ano, mesmo com a economia brasileira não
apresentando sinais de aquecimento. As principais justificativas do BC
para o aperto monetário foram as metas de inflação - no Brasil a meta é
de 4,5% ao ano, com tolerância de até dois pontos a mais ou a menos.
Desde o começo de 2013 a inflação acumulada em 12 meses encostou no teto
tolerado da meta, que é de 6,5%
.Na decisão
desta quarta, o Copom emitiu um comunicado dizendo que "avalia que essa
decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que
essa tendência persista no próximo ano".
Segundo
o boletim Focus - pesquisa do BC junto a instituições financeiras que
atuam no Brasil - o mercado espera por mais uma alta na taxa básica até o
final do ano, fazendo com que a meta fique em 9,5%.
Empréstimos mais caros
Com
a alta da Selic, a tendência é que as instituições financeiras também
elevem os juros praticados para o consumidor final. De acordo com a
Associação Nacional dos Executivos em Finanças, Administração e
Contabilidade (Anefac), a taxa cobrada para financiamento de veículos,
por exemplo, deve subir para uma média de 21,27% ao ano (contra os
20,70% atuais).
Os juros do cheque especial
devem saltar dos atuais 145,46% ao ano, em média, para 146,55% ao ano. A
taxa do cartão de crédito sobe de 192,94% ao ano para 194,23% ao ano,
de acordo com a Anefac.
Fonte: Portal Terra
O QUE É TAXA SELIC?
A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação
oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dentro
da meta estabelecida pela equipe econômica.
De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de dois pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).
De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de dois pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).
A taxa Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de
Liquidação e Custódia (Selic), a taxa Selic serve como referência para
as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la, o Banco Central contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Ao reajustá-la, o Banco Central contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
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