DEU NA COLUNA DO JORNALISTA
BRUNO BARRETO
Mãos vazias
O “mico” da reunião entre a classe política e a presidenta da Petrobras ficou nas mãos da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). É que ela foi ao encontro sem nada a apresentar a Graça Foster em defesa do Rio Grande do Norte. Nem um documentozinho. Nas mãos apenas o vexame.
Posse
Ao contrário
de Rosalba, a prefeita Cláudia Regina não passou em branco na reunião.
Trouxe o documento intitulado “Carta de Mossoró” que nada mais é do que
um estudo do Sindicato dos Petroleiros com a ata da audiência pública da
semana passada anexada.
Leitura
Numa cena constrangedora, principalmente para Rosalba, a prefeita leu o documento dos parlamentares e petroleiros. Pegou mal.
“Descontração”
O sempre brincalhão deputado
federal Paulo Wagner (PV) aprontou das suas. Ao desembarcar em Natal se
virou para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), e
afirmou que nem o pai dele, o falecido ex-ministro Aluízio Alves,
conseguiria juntar numa viagem tantos inimigos. A gargalhada foi geral. O
lado negro (e sincero) da fala de Paulo será relatado na nota abaixo.
Profecia
Com
ares de profeta do apocalipse demista, Paulo Wagner, virou-se para a
governadora e avisou: “Governadora, ninguém aqui vota na senhora”.
Questionado se o pevista se incluía na lista, ele fez um breve (e
corajoso para as circunstâncias) relato: “Quando Paulo Davim (senador e
presidente do PV estadual) me chamou para romper eu questionei: ‘que
rompimento? a gente nunca fez parte do governo. não indicamos nenhum
cargo’”. A governadora deve ter voltado para casa bastante pensativa.
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