segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

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 RETOSPECTIVA 2012

ECONOMIA


A crise da economia mundial foi mais acentuada neste ano, com abalos profundos na Zona do Euro. O Brasil, que no começo do ano parecia blindado e protegido dos efeitos da tensão do bloco ecnômico, logo percebeu que em mundo há muito globalizado, um espirro no Norte pode desencadear uma gripe no Sul, e viu suas previsoões de um PIB de 4% para o ano não parece nada realista - previsões atuais indicam que o PIB não deva chegar nem à metade disso.

Com incentivos do governo como a a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros, móveis e bens de linha branca, e a desoneração na folha de pagamento de funcionários, o varejo foi largamento beneficado, estendendo benefícios também aos demais setores da economia, e o setor produtivo não está reclamando. 

Novos projetos de infraestrutura e corte nos custos de energia, resultados que vamos sentir apenas no futuro, foram iniciativas que podem trazer resultados a longo prazo efetivamente sustentáveis, afirma alguns economistas.

Algumas importantes iniciativas que impactaram a economia brasileira em 2012:

Em agosto, o governo anunciou um pacote na tentativa de solucionar os gargalos da logística brasileira de R$ 133 bilhões.Um dos objetivos principais do Programa de Investimentos em Logística é aumentar a escala dos investimentos públicos e privados no sistema de transportes, através de parcerias para ampliar a infraestrutura do país. 

Em setembro, o governo decidiu adotar medidas para diminuir a conta de energia elétrica dos consumidores comuns. A decisão, porém, encontrou resistência por parte das estatais de São Paulo (Cesp), Minas Gerais (Cemig) e Paraná (Copel).Com isso, a redução prometida de 20,2% na conta de luz deve se tornar, na prática, um corte de 16,7%.
 
No fim de outubro a presidente Dilma Rousseff decidiu prorrogar as alíquotas menores do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida, anunciada em 21 de maio, com validade até o fim de agosto, foi estendida até 31 de outubro e, em seguida, até 31 de dezembro.Há menos de 15 dias para o fim do ano, a medida foi novamente prorogada, valendo agora até junho de 2013.
 
Na último mês do ano, o governo anunciou também investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017, para o setor portuário. A medida contempla ainda novas concessões, a centralização do planejamento dos portos na Secretaria de Portos, a criação de uma Comissão Nacional de Praticagem e aportes em dragagem e nas estruturas portuárias.
 
No mesmo mês, o Ministro da Fazendo, Guida Mantega, anunciou um pacote de medidas para estimular o setor da construção civil, entre eles a desoneração da folha de pagamentos. Com a desoneração da folha, o setor pagará uma contribuição de 2% sobre o seu faturamento em troca dos 20% do pagamento da contribuição das empresas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
 
Fonte: Business Review Brasil
Por Simone Talarico
 
 

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