UFERSA DEBATE IMPORTÂNCIA DO REUSO DA ÁGUA
O uso racional da água centralizou as
discussões na manhã desta terça-feira, 18, durante a reunião do Workshop
Bioágua Familiar, promovido pela Universidade Federal Rural do
Semi-Árido, Fundação Guimarães Duque, Assessoria, Consultoria e
Capacitação Técnica Orientada Sustentável (ATOS) e Projeto Dom Helder
Câmara do Ministério do Desenvolvimento Agrário (PDHC-MDA). Ao abrir o
Workshop, o reitor da UFERSA, professor Arimatea de Matos frisou sobre a
importância da reutilização da água. “Sabemos que 70% do consumo de
água é destinado a agricultura”, frisou, salientando a importância de
práticas voltada para o reuso.
Para
o reitor, a importância do workshop é trazer essa discussão com as
novas técnicas voltadas para o reaproveitamento desse recurso hídrico.
“O reuso da água na agricultura é uma prática que precisa de otimizada”,
colocou. Há quatro anos a UFERSA trabalha em parceira o Projeto Dom
Helder Câmara, do Ministério do Desenvolvimento, para a adoção dessa
prática na região do semiárido.
“Esse
Workshop tem a sua importância ao incentivar a utilização da água de
forma racional, transferindo para a sociedade, não apenas a
responsabilidade, mas também alternativas para o bom uso da água”,
frisou o pró-reitor de extensão e cultura, o professor Luiz Augusto
Cordeiro. O presidente da Fundação Guimarães Duque, o professor Rodrigo
Sérgio, ressaltou a importância do Projeto Dom Helder Câmara. “São
tecnologias valiosas para o homem do campo que mostram resultados
positivos com o reuso da água”, complementou o professor, Rodrigo
Sérgio.
O
Projeto Dom Helder Câmara trabalha com tecnologias sustentáveis
voltadas para a preservação do meio ambiente e a produção de alimentos.
“O Bioágua é um projeto voltado para o combate à miséria e,
consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida”, informou Fábio
Santos, coordenador técnico do Projeto Dom Helder Câmara.
O
Bioágua é desenvolvido no Rio Grande do Norte, em parceria com a Ong
Atos, nas regiões do Seridó, Sertão Central, Alto Oeste e Mato Grande.
“O Bioágua Familiar beneficia centenas de famílias da agricultura de
todo a região nordeste”, ressaltou Robson Luiz Gurgel.
Durante
o Workshop foram apresentados os principais problemas e soluções para a
região do semiárido nordestino. Para o coordenador técnico do Projeto
Dom Helder Câmara, Fábio Santos, as discussões perpassam pelas dimensões
sociais, ambientais, culturais e tecnológicas. “A retira do bioma
caatinga é o ponto mais crítico”, frisou, mostrando a preocupação da
vegetação caatinga ser utilizada para a produção de carvão, colocou.
Para Fábio Santos a alternativa está na utilização de tecnologias
voltadas para a convivência com o semiárido.
A
contribuição da UFERSA é monitorar a qualidade da água, do solo e das
hortaliças produzidas com o reuso da água cinza. “Diante dos resultados
sugerimos adequações ao projeto”, informou a professora Solange
Dombroski, representante da UFERSA no Projeto Bioágua Familiar. Segundo a
professora, antes a irrigação era feita por microaspersão, gotejamento e
manual, mas estudos indicaram que a irrigação mais correta seria apenas
por gotejamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFERSA
Jornalista Passos Júnior
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