O PODER AVASSALADOR DA REELEIÇÃO

Reeleição
da forma como funciona no país, sem afastamento dos gestores
durante o tempo da disputa eleitoral; deficiente fiscalização do uso da
máquina administrativa a favor do mandatário no governo, tem sido o ancoradouro para perpetuação de grupos
políticos no poder, por meio das mais
diversas manobras eleitorais e eleitoreiras, que os fazem permanecerem
nas direções das gestões públicas. O adágio popular: “triste do poder
que não pode”, é o predicado
dos detentores da posse, que se completa com o receio de retaliação
existentes no seio de povo e se contrapor a eles: “é imprudente ir contra o
governo, do mesmo modo, que ir contra a corrente de um rio cheio”. Esse medo é mais um ingrediente que os
beneficiam.
Semana
passada estivemos em
São Luiz do Maranhão,
a cidade em seus quatro centos e vinte anos, está belíssima com seu casario
estilo colonial no Centro Histórico, com pinturas novas e coloridas, é bonito
de ver.
As
festas durarão todo o mês de setembro, com apresentação de artistas renomados.
Lá já esteve Roberto Carlos, ganhando altíssimo cachê do governo estadual e
municipal, num show gratuito para o povão em praça pública. Depois em outros
finais de semana, se apresentarão Ivete Sangalo, Alcione e Zeca Pagodinho entre
outros.
Pois
bem, além desses grandes shows, vistosas obras foram recentemente
inauguradas pela prefeitura de São Luiz,
cujo prefeito João Castelo, é candidato à reeleição e segundo às
pesquisas
eleitorais será o vitorioso. Podemos constatar a enorme estrutura de
campanha
da situação municipal na capital maranhense, onde sem sombra de dúvida, o
poder
econômico está presente de maneira forte,evidente, sem que haja meios
de coibir os abusos, apesar do rigor da lei eleitoral, a prática é
outra.
São
ocorrências que acontecem em toda parte aonde há disputa com candidatos à
reeleição para cargos executivos. É um poder avassalador contra o adversário ou
adversários. Especialmente se o postulante a renovação do mandato, for um
prefeito mais ou menos bem avaliado. Não tomemos Natal como referência,
pois, Micarla de Souza é historicamente
uma exceção à regra.
*Rubens Coelho é Jornalista e editor do Jornal Poranduba.
*Rubens Coelho é Jornalista e editor do Jornal Poranduba.
Fonte: Blog de Herbert Mota
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