INCOMPETÊNCIA OU MALDADE!?
A atual administração estadual,
que quer se apresentar como modelo para eleger prefeitos em cidades do
interior, tem demonstrado uma incompetência desmedida em muitas áreas, principalmente
na gestão do seu quadro de pessoal.
Atentem bem: há concursados que, trabalhando desde o início do mês de
abril deste ano, ainda não viram a cor do dinheiro. O Governo do Estado vem
realizando pagamento a conta gotas, beneficiando alguns poucos a cada mês.
Para que não digam que se trata de invencionice ou uso eleitoreiro de
qualquer tipo, informo-lhes para o público em geral, que essa é a minha
situação e de muitos outros colegas.
Vejam o absurdo: para não cumprir com a obrigação de realizar o
pagamento, o Governo do Estado alega que é preciso se concluir um processo.
Imaginem só: 6 meses para desenvolver um processo de admissão de um servidor. É
incompetência ou maldade?
No meu caso específico, achando pouca a demora, o Governo do Estado,
através de sua Comissão de Acúmulo de Cargos, divulgou parecer informando que
tenho dois vínculos no serviço público: o da prefeitura do qual sou servidor
concursado desde 2001 e um com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN).
Ressalte-se que meu vínculo empregatício com a UERN, estabelecido por
meio de contrato provisório, já se desfez desde março do ano passado. E não era
permanente como dito no parecer. Já meu vínculo com a prefeitura é permanente.
Como professor, a lei garante-me dos vínculos.
Quando questiono sobre a incompetência ou maldade, refiro-me não só ao
tempo, mas também à falta de zelo com que se analisa os processos. Vejam só:
meu vínculo com a UERN se desfez em 2 de março de 2011, fui convocado pelo
Estado em 17 de março de 2012 e mesmo assim o parecer foi de que eu mantinha
vínculo com o Estado. Um detalhe: mandei no processo toda a documentação
necessária, inclusive cópias da carteira de trabalho constando a rescisão do
contrato (inclusive do último). Incompetência ou maldade?
Alguns outros questionamentos: quando assumiu o Governo do Estado, a
governadora Rosalba Ciarlini passou 6 meses sem receber seus vencimentos? Seus
auxiliares também? A governadora, que tanto diz trabalhar pelo mais humilde,
pelo social, que diz querer melhorar a vida das pessoas, sabe das dificuldades
para se manter uma família, ainda mais quando o responsável por sua manutenção
passa 6 meses sem receber seus salários?
* Marcio Alexandre é professor
Enviado por José Antonio da Silva
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