sábado, 25 de junho de 2011

UFERSA



 UFERSA TESTA IOGURTE COM 

POLPA DE NONE

  
Estudantes do curso de Mestrado em Produção Animal da Universidade Federal Rural do Semi-Árido estão realizando pesquisa voltada para a produção de iogurte natural utilizando a polpa de noni - Morinda citrifolia, uma fruta exótica originária do sudoeste asiático. A pesquisa vem sendo desenvolvida dentro da disciplina Tecnologia Agroindustrial, ministrada pela professora Edna Arocha. O trabalho também conta com a participação do professor Vilson Góes.


A ideia, segundo a professora Edna Arocha, é a produção de um alimento funcional, mixto, ou seja, de origem animal e vegetal, tendo como base o noni e o leite. No experimento os estudantes utilizam leite de vaca e de cabra. “Optamos pelo noni devido ser uma fruta com alto teor de substâncias fenólicas, consequentemente, com grande capacidade de combater os radicais livres que estão associados à prevenção do envelhecimento precoce”, explica a professora Edna Arocha.

A pesquisa dos estudantes de mestrado Karoline Soares, Manuella Rocha, Rociene Abrantes, Ageu Azevedo e Janeto Gurgel será apresentada no Congresso Internacional de Produção Animal, a ser realizado no próximo mês de outubro, em Montevidéu, no Uruguai. Para avaliar o sabor e odor do iogurte de noni os pesquisadores convidaram 40 degustadores. Após a tabulação dos dados, os estudantes vão identificar o de melhor aceitação popular.

“Estamos vivendo a era dos alimentos funcionais e pesquisar a inserção de um novo produto com tantas propriedades benéficas será bastante útil para à sociedade”, considera a mestranda da pós-graduação em Produção Animal, Karoline Soares. O experimento é realizado em três proporções: pequena, média e grande quantidade de polpa da fruta.


Outra particularidade do noni é de ser uma fruta rica em vitamina C, sendo semelhante ao caju, além de possuir outras importantes propriedades já comprovadas pela ciência como antibactericida, analgésica, anticongestiva, expectorante, antioxidante, antiinflamatório, imunoestimulante e até antecancerígeno.

Fonte: assessoria de Comunicação da UFERSA - Passos Junior 


 

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