domingo, 30 de janeiro de 2011

FORA DINAMITE

   

UM GIGANTE EM RUINAS


O que parecia ser apenas um começo ruim de temporada, devido a isso mesmo, ser o inicio, jogadores voltando de férias e coisa do tipo, agora no Vasco, após a terceira derrota seguida no estadual para times "pequenos", e olha que o RJ esta longe de ter times "pequenos" assim tão bons, se transforma em uma crise complicada de ser resolvida e sem precedentes. 

Rumores de brigas no elenco, brigas de jogador com dirigente, brigas políticas, falta dinheiro e o elenco é fraco, até tem alguns nomes interessantes, mas no geral é fraco, podem levar o GIGANTE DA COLINA a mais profunda crise de sua história.

Alguns podem dizer que a queda pra segunda divisão teria sido a maior crise, mas a verdade é que as consequências daquela crise ainda refletem no quadro de hoje, podemos dizer que foi uma doença mal curada, onde o paciente abdica do tratamento achando que já esta bom e acaba morrendo por um agravamento da doença. 

Esse parece ser o Vasco de hoje.

Em minha analise sobre os 12 grandes para esse ano, eu já previa um ano complicado, já dizia que o elenco era fraco, da falta de dinheiro e por isso a falta de investimento e também por isso a falta de credibilidade junto ao mercado, tudo isso é receita certa para crise. 

As brigas políticas são outro câncer do Vasco. 

Dizem que os tentáculos do Sr. Eurico Miranda ainda se agarram na nau vascaina, sua influência maléfica ainda espalha seu veneno e a desordem na cartolagem vascaina. 

Roberto Dinamite, desde que assumiu a presidência, encontra forte resistência, mas também acho que errou em continuar, deveria apenas arrumar a casa, como fez, e deixar o cargo para uma pessoa mais habilitada, enquanto ele estiver por lá as brigas políticas sempre vão sobrepor o futebol, não estou aqui dizendo que Roberto Dinamite é o culpado da situação, mas sua presença ainda gera muitos conflitos e quem perde é só o Vasco e o torcedor, que é a razão da existência do clube.

Hoje tem Flamengo x Vasco, um clássico sempre diferente no futebol carioca, uma final a parte, e uma derrota para o mengo, que não é difícil, pode fechar de vez esse caixão. 

O Vasco precisa achar uma varinha mágica urgente e conseguir pacificar o ambiente, caso contrario o torcedor pode correr na farmácia e comprar um bom calmante. 

Mudanças, essa é a palavra de ordem no Vasco.

Fonte:  http://clebersoares.blogspot.com



2 comentários :

Rui Nascimento disse...

Com o resultado final Fla 2 X 1 Vasco, a crise se instala de vez na Cruz de Malta. Sou torcedor do Flu, mas não me sinto bem em ver um gigante como o Vasco passar por situação tão triste, principalmente porque meu pai e mais seis irmãos são vascaínos apaixonados e "sangram" com tanto sofrimento. Acho que todos sabem que o Dinamite sozinho não pode ser crucificado por todos os problemas que hoje se instalaram no "Gigante da Colina". Todos, principalmente os vascaínos como você, Carlos, sabem que tudo isso é reflexo de erros do passado, alimentados com "temperos" do presente e que se não houver união de todos, terão reflexos inimagináveis no futuro. Esta é a visão de um torcedor que num passado não tão distante sentiu a mesma dor que hoje os vascaínos sentem, e, com conhecimento de causa posso atestar: machuca, maltrata, dói, mas é nessas horas que se conhece o verdadeiro TORCEDOR. Força Vascaínos. Nas derrotas se conhecem os fortes.

Anônimo disse...

Segunda-feira, 31 de janeiro. O VASCO continua sem ganhar de time pequeno num certame que, há décadas, usa como laboratório, embora tenha ganhado algumas poucas versões. A desclassificação é só mais uma de muitas que ainda virão, caso mantenha o desinteresse na competição. Quanto à "queda para a Segunda Divisão", eu creio que mais apropriado é entender que o VASCO FOI REBAIXADO sem cair, haja vista jogos cruciais contra Palmeiras, São Paulo e até concorrentes diretos, como o Vitória, onde foi ampla e nitidamente prejudicado pela arbitragem. Ao igual que todo vascaíno, é sabido que o time não empresta atenção a campeonato medíocre, tais como estadualzinhos, copinhas do brasil e afins - ou seja, torneios consolação ou caça-níqueis, privilegiando as competições do calibre de um Brasileirão, Libertadores e às vezes Mundial. Em 2011, é certo que o Rio de Janeiro voltará, após quase 10 (dez) anos, a ter um legítimo campeão brasileiro: O CLUBE DE REGATAS DO VASCO DA GAMA.

Juarez Belém
Mossoró - RN