domingo, 22 de agosto de 2010

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES


Marcha Mundial das Mulheres e movimentos sociais promovem ação de solidariedade em favor da desmilitarização na América Latina em Mossoró

A Marcha Mundial das Mulheres e os movimentos sociais que compõem o Grito dos/as Excluídos/as em consonância com a convocatória ao Dia de Solidariedade às mulheres e povos das Américas que lutam contra a militarização, realiza na próxima segunda-feira, 23/08, no auditório do Sindicato dos Empregados do Comércio de Mossoró (SECOM), às 14h, uma ação de solidariedade.

A militante Rejane Medeiros explica que esta ação faz parte de um acordo entre os movimentos sociais da América Latina que delimitaram o dia 23 de agosto como o Dia de Solidariedade. “Desde o dia 16 desse mês está ocorrendo o Encontro Internacional de Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização na Colômbia. O evento termina no próximo dia 23 e para evidenciar a data também na nossa cidade e contribuirmos com a discussão e dizer não à militarização da América Latina, estamos organizando essa ação”.

Na ocasião, a militante Conceição Dantas fará uma explanação acerca do contexto de militarização da América Latina, que há anos tem seu território invadido pelas forças armadas de países estrangeiros, principalmente, os Estados Unidos. É o caso de países como Colômbia, Panamá e Haiti.

Logo após a apresentação haverá o lançamento do vídeo da III Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, realizada em março deste ano em São Paulo. É importante salientar que um dos eixos temáticos da Ação intitula-se “Paz e Desmilitarização” e enfatiza os efeitos negativos da militarização sobre uma nação.

De acordo com o eixo, a militarização afeta o território e a soberania dos países e, de maneira particular, a autonomia e o corpo das mulheres. “A guerra também aprofunda a violência, a pobreza e a desigualdade – e é sobre nós (mulheres) que recai a responsabilidade pelo sustento familiar frente a um Estado que não oferece os serviços básicos e prioriza os gastos militares. A manipulação ideológica que está por trás dos conflitos também impõe um controle sobre a vida das mulheres, restringindo seu direito de ir e vir – isso acontece com as colombianas, vítimas dos abusos cometidos em nome do combate ao narcotráfico. No mundo todo, muitas militantes lutam ao mesmo tempo por sua autonomia como mulheres e pela autodeterminação de seu povo”.

Fonte: Assessoria de Imprensa  - Leilane Andrade

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