RUTH CIARLINI TAMBÉM GANHA
PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
O contracheque de Ruth Ciarlini está engordando cada
vez mais.
Após ter sido desmascarada por plantões fantasmas no Hospital
Reginal Tarcísio Maia, a irmã da governadora agora tem mais essa:
É comissionada da Assembleia Legislativa.
Segundo o próprio site da instituição desde 1986. Embolsou 2.371,00 em abril.
Deu expediente? Eis o xis da questão.
Tem mais, tem mais.
Os Ciarlini estão com tudo na AL.
Além de Ruth, tem também Rosângela Ciarlini, irmã também de Rosalba.
Todas começam com a letra R – que se transcreve “erre”, de errar.
Ganhou Rosângela em abril 3.900,00.
Deu expediente? Prestou o serviço?
Tem mais, tem mais.
O filho de Ruth também está lotada na AL.
Sobrinho de Rosalba, Andre Luiz é comissionado desde 2003. Lucrou em abril R$ 5.645,00. Prestou o serviço? Outra questão a ser descoberta.
PS.: Enquanto isso, a governadora chora pitangas de que o estado está quebrado. Surpresa seria se não estivesse desse jeito.
O QUE RUTH CIARLINI DIZ SOBRE
A PERPETUAÇÃO DA DESGRAÇA
Na semana em que o Tribunal de Contas do Estado revela uma
preocupante auditoria sobre a saúde pública do Rio Grande do Norte,
descobre-se que a irmã da governadora é uma dos tantos culpados pela
situação de calamidade continuada do setor.
Flagrada dilapidando o patrimônio público, Ruth Ciarlini estava
embolsando dinheiro do erário sem oferecer sua força de trabalho ao
Hospital Regional Tarcísio Maia, onde veio aparecer só quando o caso foi
revelado.
Em qualquer lugar sério do mundo, seria um escândalo. Aqui, na terra
em que o público se confunde com o privado, o episódio passa sem ensejar
o rigor com o qual deveria ser tratado.
Ruth, promete-se, terá o ponto cortado. Acrescente-se que também ganha pela Assembleia Legislativa, o que não surpreende.
Festejada como punição, a medida é tão medíocre quanto a conduta da
irmã da governadora. Ora mais, se recebeu sem trabalhar, o ponto deve
ser cortado, claro.
Enquanto isso, a radiografia do TCE faz supor que tratam a saúde com
escárnio. Os desperdícios patrocinados na saúde decorrentes de
apadrinhamentos só não escandaliza o ordenador de despesa.
É aviltante que estando a rede de saúde precisando de quase dois mil
profissionais, haja desperdício mensal de R$ 338 mil só com cooperativas
médicas, e que 4,2 milhões sejam todos os meses destinados às farras de
plantões eventuais.
A inércia diante disso é o que faz gente como Ruth achar que pode
tirar o seu; que pode meter a mão sem trabalhar e tudo ficar bem.
A certeza da impunidade é o que move essa extirpe condenada desde sempre e para sempre a perpetuar a desgraça sobre o povo.
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