QUANDO A ARTE SE ENTREGA AO MAR
Assim como um
cortador de diamantes habilidoso permite que a luz passe pelo interior de
várias facetas da pedra, o escultor Demétrius Coelho trabalha para oferecer
esculturas orgânicas que são um verdadeiro deleite aos olhos que observam a
magia da claridade refletida.
Todas as linguagens
da arte foram desenvolvidas como tentativas de transformar o instantâneo em
permanente.
Somente sob esse ângulo é possível conceituar esse artista que propõe, através de formas orgânicas, sensuais e intensas, um mergulho que atravessa a carga sensorial da imensidão do mar.
As obras do escultor
são verdadeiros espaços de embates. Nelas se concentram os discursos ecológicos
e as expectativas de uma tomada de consciência sobre o futuro do planeta.
Inseridas confortavelmente junto ao oceano, às rochas, ao sol e aos ventos, é
possível perceber a suave linha que separa a realidade da imaginação.
Segundo Homero, o
deus Aeolus vivia num palácio em uma caverna, onde mantinha os ventos presos em
uma sacola de couro. Deu a sacola a Odisseus para movimentar seu navio, mas
quando ela foi aberta, os ventos libertaram-se correram o mundo. E assim o mar
se tornou agitado e temido, mas ao mesmo tempo, um escultor que arredondou
pedras e modificou rochedos e falésias. Inspiração da arte de Demétrius Coelho!
Revistas Formas Potiguar
Demétrius Coelho Júnior
Nenhum comentário :
Postar um comentário