sábado, 25 de maio de 2013

Por Demétrius Coelho Júnior


 QUANDO A ARTE SE ENTREGA AO MAR


Assim como um cortador de diamantes habilidoso permite que a luz passe pelo interior de várias facetas da pedra, o escultor Demétrius Coelho trabalha para oferecer esculturas orgânicas que são um verdadeiro deleite aos olhos que observam a magia da claridade refletida.



Todas as linguagens da arte foram desenvolvidas como tentativas de transformar o instantâneo em permanente. 


 Somente sob esse ângulo é possível conceituar esse artista que propõe, através de formas orgânicas, sensuais e intensas, um mergulho que atravessa a carga sensorial da imensidão do mar.


As obras do escultor são verdadeiros espaços de embates. Nelas se concentram os discursos ecológicos e as expectativas de uma tomada de consciência sobre o futuro do planeta. 


Inseridas confortavelmente junto ao oceano, às rochas, ao sol e aos ventos, é possível perceber a suave linha que separa a realidade da imaginação.


Segundo Homero, o deus Aeolus vivia num palácio em uma caverna, onde mantinha os ventos presos em uma sacola de couro. Deu a sacola a Odisseus para movimentar seu navio, mas quando ela foi aberta, os ventos libertaram-se correram o mundo. E assim o mar se tornou agitado e temido, mas ao mesmo tempo, um escultor que arredondou pedras e modificou rochedos e falésias. Inspiração da arte de Demétrius Coelho!






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Demétrius Coelho Júnior

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