SEGUNDO OIT, 500 MIL CRIANÇAS
PARARAM DE TRABALHAR NO BRASIL
Conforme relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil no mundo foi reduzido em um terço entre 2000 e 2013. O Brasil é um dos países que mais progressos alcançou nesta luta, com cerca de 500 mil crianças deixaram de trabalhar em apenas três anos (2008-2011), um marco que a Organização Internacional do Trabalho destaca como um modelo que deve ser seguido em outras economias.
Os dados divulgados pela entidade do sistema ONU revelam que entre 2008 e 2011 o número de crianças em postos de trabalho no Brasil caiu de 2,1 milhões para 1,6 milhão. Entre 2000 e 2013, segundo dados do estudo “Medir o Progresso na Luta contra o Trabalho Infantil: Estimativas e Tendências”, os casos de trabalho infantil no mundo tiveram redução de um terço.
Para o deputado Nilmário Miranda (PT-MG), o documento confirma o fato de que o Brasil é referência no combate a esta mazela social, mas é preciso continuar o trabalho de monitoramento e fiscalização. “Esse resultado veio porque temos políticas públicas eficazes para enfrentar o problema, especialmente a partir dos governos Lula e Dilma, e também graças à atuação da sociedade civil, que é bastante organizada e exigente na defesa dos direitos de crianças e adolescentes”, avalia Nilmário.
A deputada Iriny Lopes (PT-ES) expressou opinião semelhante e se disse otimista com o futuro das crianças e adolescentes do País. “Esses dados são uma conquista demonstram que estamos no caminho certo, combinando políticas públicas – sempre em diálogo com a sociedade civil – que combatem a pobreza e têm mantido as crianças na escola e, sobretudo, com atividades culturais, esportivas e de lazer. Estamos dando um passo decisivo para a construção de um país onde o lugar da criança é na escola”, disse a petista.
Segundo Nilmário Miranda, o desafio novo é reconhecer e superar as novas formas de exploração laboral de crianças e adolescentes. “Existe um novo tipo de trabalho infantil que é difícil de combater, que ocorre com crianças e adolescentes – que vivem em situação de vulnerabilidade, mas não de miséria – que buscam uma renda suplementar em sinais de trânsito, praças e ruas das grandes cidades. É preciso combater isso”, ponderou o parlamentar mineiro.
A OIT verificou que os maiores progressos na queda do uso desse tipo de mão de obra se deu entre 2008 e 2012. A pesquisa também aponta que o número total de crianças envolvidas em trabalho perigoso no mundo sofreu uma redução de mais de metade, caindo de 171 milhões em 2000 para 85 milhões em 2012, o que representa 5,4% do total de crianças.
Um exemplo de avanço citado pela OIT é o Brasil. Em 2008, 5,4% das crianças entre 5 e 15 anos no País trabalhavam. Em 2011, essa taxa caiu para 4,7%. A previsão da OIT é de que o governo brasileiro irá divulgar seus números de 2012 durante a conferência de outubro e que mostrará uma queda ainda maior.
Mas os avanços no Brasil não estão sendo acompanhados no restante da América Latina, onde o progresso é considerado como “lento”. Entre 2008 e 2012, entre 2008 e 2012, o número de crianças trabalhando caiu de 14,1 milhões para 12,5 milhões. Mas um terço dessa queda ocorreu graças ao Brasil.
No total, a taxa de crianças latino-americanas que trabalham foi reduzida de 10% para 8,8%.
As piores formas de trabalho infantil são as consideradas perigosas - atividade ou ocupação, por crianças ou adolescentes, que tenham efeitos nocivos à segurança física ou mental, ao desenvolvimento ou à moral da pessoa. O trabalho doméstico, por exemplo, é considerado uma das piores formas. Segundo a OIT, aproximadamente 15 milhões de crianças estão envolvidas nesse tipo de atividade. Só no Brasil, são quase 260 mil.
A divulgação do estudo levou em consideração a proximidade da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, que será realizada em Brasília, em outubro deste ano.
Mas os avanços no Brasil não estão sendo acompanhados no restante da América Latina, onde o progresso é considerado como “lento”. Entre 2008 e 2012, entre 2008 e 2012, o número de crianças trabalhando caiu de 14,1 milhões para 12,5 milhões. Mas um terço dessa queda ocorreu graças ao Brasil.
No total, a taxa de crianças latino-americanas que trabalham foi reduzida de 10% para 8,8%.
As piores formas de trabalho infantil são as consideradas perigosas - atividade ou ocupação, por crianças ou adolescentes, que tenham efeitos nocivos à segurança física ou mental, ao desenvolvimento ou à moral da pessoa. O trabalho doméstico, por exemplo, é considerado uma das piores formas. Segundo a OIT, aproximadamente 15 milhões de crianças estão envolvidas nesse tipo de atividade. Só no Brasil, são quase 260 mil.
A divulgação do estudo levou em consideração a proximidade da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, que será realizada em Brasília, em outubro deste ano.
Fonte: PT na Câmara
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